Golpistas em Honduras enfrentam pressão pela volta do presidente deposto
Deposto, que tem apoio internacional, promete voltar ao país quinta-feira.
O governo interino de Honduras desafiava nesta terça-feira (30) a crescente pressão internacional e as manifestações nas ruas do país para que o presidente Manuel Zelaya, deposto no domingo, seja reconduzido ao cargo. O presidente anunciou que voltará ao país na quinta-feira, desafiando uma proibição dos golpistas.
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Estados Unidos, União Europeia e países latino-americanos cerraram fileiras em torno de Zelaya, aliado próximo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, logo depois de sua deposição no domingo, no primeiro golpe militar na América Central desde o fim da Guerra Fria.
A capital hondurenha seguia calma na noite de segunda-feira após o toque de recolher e depois que policiais e militares repeliram com golpes e gás lacrimogêneo a centenas de manifestantes que pediam a volta imediata de Zelaya. Durante os confrontos, dezenas de pessoas ficaram feridas e várias foram presas.