Com Zelaya afastado, país terá eleições gerais neste domingo (29).
Governo teme que grande parte dos eleitores não vá às urnas.
O repórter da TV Globo José Roberto Burnier está em Tegucigalpa e conta aoG1 que o clima na capital hondurenha é de aparente calma a menos de 24 horas das eleições. Há um reforço na segurança feito pelo exército e pela polícia nacional, especialmente nos pontos que servirão para votação neste domingo (29).
Entenda a crise política no país
Conheça os favoritos na eleição
A votação é aguardada com muita expectativa no país, já que parte dos hondurenhos acha que essa é a solução para a crise política que já dura cinco meses.
A central de apuração dos votos já está montada, e a contagem dos votos vai ser feita pelo envio das maletas com cédulas de votação. Os votos para presidente vão ser comunicados via celular, para que a contagem da eleição presidencial termine mais cedo. A previsão de é que o novo chefe da nação já seja conhecido na noite de domingo.
A maioria dos países, incluindo o Brasil, já declarou que não irá reconhecer o resultado do pleito, pois não entendem como legítima a deposição do presidente Manuel Zelaya e nem o governo interino de Roberto Micheletti, que conduziu o processo eleitoral.
Burnier conta que encontrou neste sábado (28) vários hondurenhos dizendo que não irão votar. Esse é o grande medo do governo de Micheletti, já que, se o índice de abstenção for muito alto, a eleição não será respaldada pela população.
Leia mais notícias sobre a crise em Honduras