6.11.09

Beltrame se retrata com moradores do Rio depois de declarações


Na quinta (5), secretário disse que Rio não é violento.
Declaração deixou especialistas perplexos.

Do G1, no Rio


O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, divulgou nesta sexta-feira (6) novos esclarecimentos sobre as declarações dadas na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado em Brasília, na quinta-feira (5). Segundo a nota enviada pela secretaria, o “secretário fazia considerações gerais sobre as polícias e a criminalidade do Rio de Janeiro.

A declaração de que "o Rio de Janeiro não é violento" e que "algumas áreas teriam índices de crimes europeus” deixou alguns estudiosos da área perplexos. Eles não conseguiram comprovação nos dados oficiais para concordar com a afirmação.


A nota da secretaria diz que, na ocasião, o secretário "explicava que, não fosse a presença do narcotráfico armado com arsenal de guerra nos morros cariocas, a situação do Rio seria comparável com a maioria das metrópoles do país e do mundo."

A nota diz ainda: "O problema do Rio, dizia, é diferente, pois o Rio é único estado com disputa de território por facções, uso de fuzis e ideologia de enfrentamento. A população civil acaba convivendo com situações críticas nestas áreas de conflito. As áreas do Rio que não sofrem com a influência danosa da guerra de facções têm problemas típicos de qualquer cidade grande. Mas mesmo as pessoas que moram nestas áreas distantes dos conflitos também são vítimas do contexto por conta do trauma que tais eventos provocam.”

Secretário lamenta

O secretário lamenta que, "no ardor do debate, tenha dito que o 'Rio não é violento'".

"Há dois anos e onze meses no cargo, o secretário tem a exata dimensão dos problemas que enfrenta. Quem acompanha as ações da Secretaria de Segurança neste período – repressão incessante ao tráfico armado, prisões de milicianos, plano de redução de crimes com metas, UPPs, 'a política de enfrentamento' - saberá reconhecer que a última atitude tomada por esta gestão seria a de maquiar ou esconder os problemas da sociedade", diz a nota.


A secretaria informou ainda que “o secretário aproveita a ocasião para se retratar com os moradores do Rio de Janeiro que sempre apoiaram suas ações.”

6.11.09

Beltrame se retrata com moradores do Rio depois de declarações

Na quinta (5), secretário disse que Rio não é violento.
Declaração deixou especialistas perplexos.

Do G1, no Rio


O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, divulgou nesta sexta-feira (6) novos esclarecimentos sobre as declarações dadas na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado em Brasília, na quinta-feira (5). Segundo a nota enviada pela secretaria, o “secretário fazia considerações gerais sobre as polícias e a criminalidade do Rio de Janeiro.

A declaração de que "o Rio de Janeiro não é violento" e que "algumas áreas teriam índices de crimes europeus” deixou alguns estudiosos da área perplexos. Eles não conseguiram comprovação nos dados oficiais para concordar com a afirmação.


A nota da secretaria diz que, na ocasião, o secretário "explicava que, não fosse a presença do narcotráfico armado com arsenal de guerra nos morros cariocas, a situação do Rio seria comparável com a maioria das metrópoles do país e do mundo."

A nota diz ainda: "O problema do Rio, dizia, é diferente, pois o Rio é único estado com disputa de território por facções, uso de fuzis e ideologia de enfrentamento. A população civil acaba convivendo com situações críticas nestas áreas de conflito. As áreas do Rio que não sofrem com a influência danosa da guerra de facções têm problemas típicos de qualquer cidade grande. Mas mesmo as pessoas que moram nestas áreas distantes dos conflitos também são vítimas do contexto por conta do trauma que tais eventos provocam.”

Secretário lamenta

O secretário lamenta que, "no ardor do debate, tenha dito que o 'Rio não é violento'".

"Há dois anos e onze meses no cargo, o secretário tem a exata dimensão dos problemas que enfrenta. Quem acompanha as ações da Secretaria de Segurança neste período – repressão incessante ao tráfico armado, prisões de milicianos, plano de redução de crimes com metas, UPPs, 'a política de enfrentamento' - saberá reconhecer que a última atitude tomada por esta gestão seria a de maquiar ou esconder os problemas da sociedade", diz a nota.


A secretaria informou ainda que “o secretário aproveita a ocasião para se retratar com os moradores do Rio de Janeiro que sempre apoiaram suas ações.”

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