Duas Copas do Mundo nas costas e 86 partidas pela seleção brasileira dão a Gilberto Silva, 32 anos, o peso da experiência. Para o lado bom ou mau. Campeão do mundo em 2002, ele viveu o outro lado da moeda no início da trajetória de Dunga à frente da equipe.
A configuração de pouco aproveitado no Arsenal-ING e titular na seleção brasileira não soou bem. Os resultados adversos contribuíram para o questionamento e as críticas se multiplicaram. A transferência para o Panathinaikos, do coadjuvante futebol grego, deu a impressão de uma carreira descendente.
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- Algumas críticas eu aproveitei, outras joguei fora. Lógico que chateia, mas pelo que tive de enfrentar na vida para chegar à seleção são pequenas coisas. Tiro de letra, principalmente porque tem pessoas sempre me apoiando – afirmou o volante.
Mas Dunga confiou no seu cão de guarda e o manteve na equipe. Nesta quarta-feira, com a ausência de Lúcio, Gilberto Silva será o capitão. Mesma função executada pelo atual treinador quando era atleta da seleção. Ele traça um paralelo entre os dois.
- Meu relacionamento com o Dunga sempre foi muito aberto. O que aconteceu comigo foi o mesmo que ele viveu em 94 e antes disso. Mesmo que em algum momento não estivesse bem, sempre procurei fazer o meu melhor – afirmou.