No ano, alta é de 45,84%.
A bolsa paulista manteve a expectativa de recuperação da economia e fechou a sexta-feira (31) em leve alta, acumulando em julho ganhos de mais de 6%.
Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa subiu 0,53% no dia e fechou aos 54.765 pontos. Com o desempenho desta sexta, o índice acumula alta de 45,84% no ano e 6,41% no mês.
Nos Estados Unidos, os principais índices acionários tiveram um pregão volátil com a informação de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu menos que o esperado no segundo trimestre, mas os consumidores se retraíram no período.
Mais cedo, um relatório que mostrou que a atividade empresarial no Meio-Oeste norte-americano melhorou em julho, mês mais forte desde setembro, chegou a dar mais força a Wall Street.
Entres as principais ações do Ibovespa, Petrobras subiu 0,8%, a R$ 31,47, e Vale ganhou 1,2%, para R$ 32,40.
A bolsa já deu uma bela recuperada, muito embora teria espaço para ir mais adiante se compararmos com o piso atingido com a crise", afirmou Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora.
"Espaço para andar mais tem. O investimento externo está chegando e acho que isso continua, até porque o Brasil larga um pouco na frente (de outras economias) na recuperação."
Bandeira estima Ibovespa entre 60 mil e 62 mil pontos no final do ano.
Nos Estados Unidos, os principais índices acionários tiveram um pregão volátil com a informação de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu menos que o esperado no segundo trimestre, mas os consumidores se retraíram no período.
De maneira geral, "a notícia de que o PIB teve recuo menor foi positivo. Realmente está começando a melhorar, mas deve continuar sendo devagar", disse Fernando Campello, gerente de contas da Hera Investment. Ele ponderou, no entanto, que é difícil avaliar o espaço para valorização adicional.
Dólar:
O dólar terminou em queda ante o real nesta sexta-feira (31), diante da pressão de bancos no dia de formação da última Ptax (taxa média do dólar) do mês.
A divisa norte-americana caiu 0,48%, a R$ 1,865 na venda, depois de caminhar em território positivo durante a manhã, e renovou a mínima desde setembro do ano passado.
Em julho, o dólar acumula queda de 5,04%, perfazendo o quinto mês consecutivo de baixa. No ano, o recuo chega a 20,06%.
A depreciação do dólar em nível global adicionou mais pressão de baixa à moeda norte-americana no mercado doméstico. Ante uma cesta com as principais divisas globais, o dólar caía cerca de 1,3% no final da tarde.
Somado a isso, os mercados acionários tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos operavam em território positivo no momento em que os negócios no mercado de câmbio local se encerraram com mais sinais de recuperação da economia.