18.12.09


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10.12.09

NOTÍCIAS - 'Pibinho' é da União Europeia e dos Estados Unidos, diz Mantega


Para este ano, previsão de crescimento de 1% ficou comprometida, diz ele.
Ministro manteve estimativa de elevação de 5% para o PIB de 2010.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília


Mesmo com um resultado aquém do esperado por analistas, e pelo próprio governo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não perdeu o bom humor e, questionado por jornalistas, disse nesta quinta-feira (10) que "Pibinho" não é aquele registrado pelo Brasil, mas sim pelos países da União Europeia e pelos Estados Unidos.

Foto: Infográfico: Arte/G1

(Infográfico: Arte/G1)


"Pibinho? Pibinho é da União Europeia, que veio 0,4% positivo. Esse que é o pibinho, da Espanha, da Alemanha, esses sim. Dos Estados Unidos. No Reino Unido, [o PIB] foi negativo no terceiro trimestre", disse o ministro da Fazenda.

Nesta quinta-feira (10), o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 1,3% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores. O crescimento ficou abaixo do esperado pelo mercado, entre 1,5% e 2,6%. Mantega acreditava que o crescimento ficaria em torno de 2%.

Previsões para 2009 e 2010

Segundo o ministro Guido Mantega, com o anúncio do IBGE sobre o resultado do terceiro trimestre deste ano, a previsão da equipe econômica, de que o pais cresceria 1% em 2009, ficou "comprometida". "Para este ano, agora a minha previsão [de crescer 1%] ficou comprometida. Ainda acho que podemos ter resultado positivo, não vou arriscar um número. Será positivo", disse ele, acrescentando que, para 2010, a expectativa é de um crescimento acima de 5%.

Revisão dos números

O ministro da Fazenda lembrou que o IBGE revisou para baixo o PIB do segundo trimestre deste ano, e, também, o dos trimestres anteriores. "A queda do nível de atividade foi menos forte na crise, ou seja, no fim do ano passado e início deste ano, e o IBGE está nos dizendo que a recuperação também foi menos forte. Caiu menos e cresceu menos", disse ele.

'Tudo mudou'

Questionado sobre a afirmação dada nesta quarta-feira (9) de que o país estaria crescendo 8% em termos anualizados (valor correspondente à previsão de 2% para o terceiro trimestre de 2009 - não confirmada), Mantega disse que "tudo mudou".

"Tudo mudou. Tudo está diferente. Está longe dos 8% que eu falei e que todos falaram. A mediana do mercado era 1,95% [de crescimento]. Praticamente 8% [em termos anualizados]. Então, ninguém imaginava que ia mudar o primeiro trimestre, o segundo trimestre e o último do ano passado", disse Mantega.

Defesa Civil afirma que não há risco de desabamento de prédio no Centro


Segundo subsecretário, medições são feitas de meia em meia hora.
Trânsito na área da Lapa terá reflexos até manhã de sexta (11).

Carolina LaurianoDo G1, no Rio


O subsecretário municipal de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou que não há risco de desabamento do prédio interditado na Rua dos Inválidos, na Lapa, no Centro do Rio, e que teria “escorregado” cinco centímetros durante a madrugada desta quinta-feira (10).

Veja o site do RJTV

Segundo ele explicou, o conjunto de sete prédios foi interditado depois que um deles "escorregou". A construção foi escorada por funcionários da prefeitura. Os imóveis ficarão interditados até a manhã desta sexta (11).

“De meia em meia hora, estamos fazendo as medições”, garantiu Simões.

Segundo ele, a obra que está sendo feita pela construtora WTorres, que vai erguer um grande complexo comercial de quatro prédios na esquina da Rua do Senado com a Rua dos Inválidos, pode ter sido a causa do problema.

“É possível que a obra seja a causa dessa acomodação do solo”, disse o subsecretário, acrescentando que o único prédio que apresentou rachaduras foi o de número 22, da Rua dos Inválidos. Os demais imóveis estariam normais.

Simões afirmou que a construtora, ao lado da Defesa Civil, já faz o monitoramento dos prédios nas imediações das. Porém, segundo ele, o prédio interditado estava fora do perímetro de controle. A partir de agora o subsecretário garantiu que vai ampliar esse monitoramento.


“A obra está cumprindo todas as ordens de engenharia, então não vai ser embargada”.


O subsecretário disse também disse que o trânsito na Rua dos Inválidos, que provoca retenções em alguns trechos do Centro, ficará interditado até a manhã desta sexta-feira (11) para que sejam feitas as medições nas estruturas dos imóveis interditados.

O trabalho da Defesa Civil vai continuar durante todo o dia.

Moradores estão revoltados

Apesar da ação da prefeitura, o clima é de tensão e revolta na Rua dos Inválidos onde os sete imóveis foram interditados pela Defesa Civil. Os moradores vão aos poucos buscar seus pertences e seguem para a casa de parentes e amigos.

Além de três edifícios - sendo dois residenciais e um comercial - três sobrados, que estavam desocupados e a Igreja de Santo Antônio dos Pobres também foram interditados.

Ampliar FotoFoto: Carolina Lauriano/G1

Seu Adelino teve que deixar prédio interditado no meio da madrugada (Foto: Carolina Lauriano/G1)

Adelino Soares Fernandes, de 81 anos, está desde as quatro horas da manhã no local.

"Eu não tenho para onde ir. Sou diabético e os remédios ficaram todos lá dentro", disse ele, que mora com uma acompanhante. Ela já foi autorizada pela Defesa Civil a subir no prédio e pegar alguns objetos.

A funcionária pública Rita de Cássia dos Santos contou que o sentimento foi de horror quando os bombeiros a acordaram pedindo para deixar o prédio. Ela mora com a filha e mais 12 gatos. A mãe dela também reside no imóvel.

Ampliar FotoCarolina Lauriano/G1

Moradora saiu correndo do prédio com a filha e 12 gatos (Foto: Carolina Lauriano/G1)

"Tive que pensar em tudo em segundos. Levamos os gatos para a casa do ex-namorado da minha filha. Agora, vou ver o que fazer, se o prédio vem abaixo, estou me sentindo desamparada", disse ela.

Comerciante tem prejuízo

O comerciante Willian Reis, que desde 1985 tem um loja de móveis na rua, ainda não contabilizou o tamanho do prejuízo.

"Eu estaria sendo leviano se estimasse um valor, mas deixei de fazer entregas, de receber e fazer pagamentos, de atender ao telefone e de fazer vendas, porque as portas estão fechadas".

Segundo ele, essa é a primeira vez que a rua é interditada por causa de problemas na estrutura de prédios. "Aqui sempre fecha por causa de enchente, mas é a primeira vez que vejo fechar por causa de obra". Ele conta que não ouviu nenhum estalo na loja, que fica ao lado do primeiro prédio interditado.

Segundo o subsecretário de Defesa Civil, cerca de 190 pessoas deixaram 91 unidades residenciais. Algumas pessoas foram levadas para uma triagem na subprefeitura do Centro, e de lá, muitos seguiram para casas de familiares.

O conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) Antônio Eulálio Pedrosa Araújo e uma equipe da Defesa Civil fazem uma vistoria numa obra próximo ao local, que segundo Antônio, pode ter abalado a estrutura dos imóveis interditados.

"Tudo está indicando que a obra seja a causa do problema. O motivo é o rebaixamento do solo. Eles estão escavando o solo para fazer um estacionamento e, a escavação já tem 20 metros. Por isso, a fuga do material do solo no entorno é o que provocou o rebaixamento", explicou ele.


Alagamento na Zona Leste de SP afeta estações de esgoto da Sabesp


Sistemas elevatórios estão sem funcionar após chuva da terça.
Enchente ainda atinge casas e deixa moradores sem telefone nesta quinta.

Do G1, com informações do SPTV


O alagamento que ainda atinge parte da Zona Leste de São Paulo nesta quinta-feira (10) afetou também as estações elevatórias de esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo que atendem a região. Com isso, o sistema ainda está sem funcionar, espalhando esgoto pelas ruas. Além disso, a enchente também prejudica os moradores – que estão sem telefone e com a água na altura da cintura em alguns locais.

Veja o site do SPTV

Na região do Jardim Romano, é difícil identificar o que é rio e o que é rua. A inundação alcança uma distância de seis quarteirões do Rio Tietê estão alagados. Alguns moradores enfrentam a enchente; outros, usam pedaços de madeira como barco.

Não chove há dois dias na área, mas o nível da água baixou poucos centímetros. Os moradores dizem que isso acontece porque as comportas da eclusa do rio estão fechadas.



Em algumas casas, os moradores continuam convivendo com a água. Em outras, onde o nível chegou à cintura, as pessoas foram retiradas e abrigadas em um colégio estadual.

De acordo com a Sabesp, os sistemas elevatórios do esgoto só poderão voltar ao normal após o escoamento das águas. As estações ficam a três metros de profundidade no solo. Segundo a Sabesp, as bombas e motores provavelmente foram danificados e terão que ser retirados. Sem o funcionamento, o esgoto não chega às estações de tratamento e volta para as casas.

Por isso, até mesmo a água que sair das torneiras pode estar contaminada. A Sabesp e a Secretaria de Estado da Saúde irão distribuir pastilhas de hipoclorito de sódio para descontaminar a água.

Guerra às vezes é necessária para atingir a paz, afirma Obama ao receber Nobel


Negociações não vão parar terroristas, argumentou presidente americano.
Ele justificou a ação militar americana no Afeganistão e pediu diálogo.

Do G1, com agências internacionais


O presidente dos EUA, Barack Obama, recebeu nesta quinta-feira (10) o Prêmio Nobel da Paz de 2009 em uma cerimônia em Oslo, na Noruega, em um discurso humilde, mas duro, em que não se esquivou do tema da guerra e afirmou que às vezes os "instrumentos da guerra" são necessários para atingir a paz.

Obama começou sua fala citando alguns laureados anteriores com o prêmio, lembrando que não pode se ombrear em importância histórica com alguns deles, como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. Ele disse que, comparado com seus antecessores, seus feitos são "escassos" até agora.

Leia mais sobre a premiação de Obama com o Nobel da Paz de 2009

Foto: Bjorn Sigurdson / AP

Obama discursa após receber Nobel da Paz no City Hall, em Oslo (Foto: Bjorn Sigurdson / AP)

Veja mais fotos da entrega do Nobel a Obama

Em seu discurso no auditório municipal de Oslo, Obama citou logo de cara o fato de os EUA estarem envolvidos na guerra do Afeganistão e justiificou o uso da força no conflito, que herdou do governo republicano de George W. Bush.

Obama inclusive criticou as regras da guerra no combate aos acusados de terrorismo, numa censura implícita ao governo Bush.

Leia também: Bush merecia mais o prêmio, diz acadêmico conservador

Segundo Obama, o conflito é necessário para "combater o mal no planeta" e garantir a segurança dos Estados Unidos, mas sem o sacrifício dos ideais norte-americanos.

O fato de Obama ter autorizado o envio de mais 30 mil soldados para o front afegão, em uma decisão que qualificou de "vital", foi alvo de críticas ao longo das últimas semanas e considerada contraditória com o recebimento do prêmio.

Custos da guerra

De acordo com o democrata, a guerra às vezes é necessária, apesar de que seus custos podem ser elevados. Ele afirmou que os instrumentos da guerra são exigidos para garantir a paz, principalmente quando há "razões humanitárias" em jogo.

Obama afirmou que "negociações" não vão forçar a rede terrorista da al-Qaeda e seus aliados a baixar as armas na região do Afeganistão e do Paquistão, foco da guerra ao terrorismo no seu governo.

Foto: Olivier Morin / AFP

Obama recebe do presidente do comitê do Prêmio Nobel, Thorbjoern Jagland, medalha e diploma (Foto: Olivier Morin / AFP)

O americano também disse que os EUA não podem "ignorar" a existência de países com arsenais nucleares no Oriente Médio e na Ásia.

Ele citou literalmente a Coreia do Norte e o Irã, dizendo que esses países não podem "quebrar as regras" do jogo internacional, como estão fazendo até agora nas negociações internacionais.

Obama defendeu sanções internacionais "adequadas" contra esses países, que enfrentam impasses com as potências internacionais na questão nuclear.

'Guerra santa'

Obama, mantendo outra tradição de seu mandato, também voltou a acenar pacificamente ao mundo islâmico, dizendo claramente que a guerra contra o extremismo não é uma guerra contra o Islã. "Nenhuma guerra santa pode ser um guerra justa", disse Obama.

Justificativa

Antes do discurso de Obama, no início da cerimônia, o presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, voltou a defender a decisão de premiar Obama, respondendo às frequentes críticas de que essa premiação teria sido "prematura".

No entender de Jagland, Obama conseguiu, na Casa Branca, "mudanças determinantes" em um "curto espaço de tempo".

Essa defesa da escolha já havia sido feito à época do anúncio da premiação, que de certa forma surpreendeu o mundo, pois Obama não era citado nas listas de favoritos ao prêmio.

Leia também: Nobel da Paz também premia intenções, diz analista ao G1

Logo depois do discurso de Jagland, Obama recebeu a medalha do Nobel, o diploma e o cheque equivalente a US$ 1,41 milhão, que ele já anunciou que vai doar à caridade. Ele recebeu um aplauso de um minuto depois de receber as premiações.

Foto: AFP

O presidente dos EUA, Barack Obama, e a primeira-dama, Michelle, chegam à festa de premiação do Nobel da Paz, em Oslo, na Noruega. (Foto: AFP)

Entrevista

Já na chegada à capital norueguesa, Obama disse em entrevista que havia "candidatos melhores que ele" a receber a premiação, mantendo o tom de humildade que adotou desde o anúncio da premiação.

A declaração de Obama foi feita ao lado do primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, quando o americano assinou o livro de convidados do Instituto Nobel.

"Não duvido de que havia outros que eram talvez mais merecedores", disse Obama. Stoltenberg retrucou dizendo que o prêmio foi "bem merecido".


"Não posso pensar em ninguém mais que tenha feito tanto pela paz durante o ano", disse.

O democrata também felicitou o comitê do prêmio por "dar voz aos que não têm e aos oprimidos do mundo".

Ele também ratificou o compromisso de começar a retirar as tropas do país asiático em julho de 2011. Segundo ele, trata-se de um compromisso "inequívoco".

Conheça alguns dos desafios pela paz que Obama tem pela frente

Foto: Jewel Samad / AFP

Obama assina livro de laureados com prêmio Nobel na fundação que promove o prêmio, em Oslo, na Noruega (Foto: Jewel Samad / AFP)

18.12.09

OPS, SITE EM DESENVOLVIMENTO.VOLTE DAQUI ALGUNS DIAS

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10.12.09

NOTÍCIAS - 'Pibinho' é da União Europeia e dos Estados Unidos, diz Mantega

Para este ano, previsão de crescimento de 1% ficou comprometida, diz ele.
Ministro manteve estimativa de elevação de 5% para o PIB de 2010.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília


Mesmo com um resultado aquém do esperado por analistas, e pelo próprio governo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não perdeu o bom humor e, questionado por jornalistas, disse nesta quinta-feira (10) que "Pibinho" não é aquele registrado pelo Brasil, mas sim pelos países da União Europeia e pelos Estados Unidos.

Foto: Infográfico: Arte/G1

(Infográfico: Arte/G1)


"Pibinho? Pibinho é da União Europeia, que veio 0,4% positivo. Esse que é o pibinho, da Espanha, da Alemanha, esses sim. Dos Estados Unidos. No Reino Unido, [o PIB] foi negativo no terceiro trimestre", disse o ministro da Fazenda.

Nesta quinta-feira (10), o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 1,3% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores. O crescimento ficou abaixo do esperado pelo mercado, entre 1,5% e 2,6%. Mantega acreditava que o crescimento ficaria em torno de 2%.

Previsões para 2009 e 2010

Segundo o ministro Guido Mantega, com o anúncio do IBGE sobre o resultado do terceiro trimestre deste ano, a previsão da equipe econômica, de que o pais cresceria 1% em 2009, ficou "comprometida". "Para este ano, agora a minha previsão [de crescer 1%] ficou comprometida. Ainda acho que podemos ter resultado positivo, não vou arriscar um número. Será positivo", disse ele, acrescentando que, para 2010, a expectativa é de um crescimento acima de 5%.

Revisão dos números

O ministro da Fazenda lembrou que o IBGE revisou para baixo o PIB do segundo trimestre deste ano, e, também, o dos trimestres anteriores. "A queda do nível de atividade foi menos forte na crise, ou seja, no fim do ano passado e início deste ano, e o IBGE está nos dizendo que a recuperação também foi menos forte. Caiu menos e cresceu menos", disse ele.

'Tudo mudou'

Questionado sobre a afirmação dada nesta quarta-feira (9) de que o país estaria crescendo 8% em termos anualizados (valor correspondente à previsão de 2% para o terceiro trimestre de 2009 - não confirmada), Mantega disse que "tudo mudou".

"Tudo mudou. Tudo está diferente. Está longe dos 8% que eu falei e que todos falaram. A mediana do mercado era 1,95% [de crescimento]. Praticamente 8% [em termos anualizados]. Então, ninguém imaginava que ia mudar o primeiro trimestre, o segundo trimestre e o último do ano passado", disse Mantega.

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Defesa Civil afirma que não há risco de desabamento de prédio no Centro

Segundo subsecretário, medições são feitas de meia em meia hora.
Trânsito na área da Lapa terá reflexos até manhã de sexta (11).

Carolina LaurianoDo G1, no Rio


O subsecretário municipal de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, afirmou que não há risco de desabamento do prédio interditado na Rua dos Inválidos, na Lapa, no Centro do Rio, e que teria “escorregado” cinco centímetros durante a madrugada desta quinta-feira (10).

Veja o site do RJTV

Segundo ele explicou, o conjunto de sete prédios foi interditado depois que um deles "escorregou". A construção foi escorada por funcionários da prefeitura. Os imóveis ficarão interditados até a manhã desta sexta (11).

“De meia em meia hora, estamos fazendo as medições”, garantiu Simões.

Segundo ele, a obra que está sendo feita pela construtora WTorres, que vai erguer um grande complexo comercial de quatro prédios na esquina da Rua do Senado com a Rua dos Inválidos, pode ter sido a causa do problema.

“É possível que a obra seja a causa dessa acomodação do solo”, disse o subsecretário, acrescentando que o único prédio que apresentou rachaduras foi o de número 22, da Rua dos Inválidos. Os demais imóveis estariam normais.

Simões afirmou que a construtora, ao lado da Defesa Civil, já faz o monitoramento dos prédios nas imediações das. Porém, segundo ele, o prédio interditado estava fora do perímetro de controle. A partir de agora o subsecretário garantiu que vai ampliar esse monitoramento.


“A obra está cumprindo todas as ordens de engenharia, então não vai ser embargada”.


O subsecretário disse também disse que o trânsito na Rua dos Inválidos, que provoca retenções em alguns trechos do Centro, ficará interditado até a manhã desta sexta-feira (11) para que sejam feitas as medições nas estruturas dos imóveis interditados.

O trabalho da Defesa Civil vai continuar durante todo o dia.

Moradores estão revoltados

Apesar da ação da prefeitura, o clima é de tensão e revolta na Rua dos Inválidos onde os sete imóveis foram interditados pela Defesa Civil. Os moradores vão aos poucos buscar seus pertences e seguem para a casa de parentes e amigos.

Além de três edifícios - sendo dois residenciais e um comercial - três sobrados, que estavam desocupados e a Igreja de Santo Antônio dos Pobres também foram interditados.

Ampliar FotoFoto: Carolina Lauriano/G1

Seu Adelino teve que deixar prédio interditado no meio da madrugada (Foto: Carolina Lauriano/G1)

Adelino Soares Fernandes, de 81 anos, está desde as quatro horas da manhã no local.

"Eu não tenho para onde ir. Sou diabético e os remédios ficaram todos lá dentro", disse ele, que mora com uma acompanhante. Ela já foi autorizada pela Defesa Civil a subir no prédio e pegar alguns objetos.

A funcionária pública Rita de Cássia dos Santos contou que o sentimento foi de horror quando os bombeiros a acordaram pedindo para deixar o prédio. Ela mora com a filha e mais 12 gatos. A mãe dela também reside no imóvel.

Ampliar FotoCarolina Lauriano/G1

Moradora saiu correndo do prédio com a filha e 12 gatos (Foto: Carolina Lauriano/G1)

"Tive que pensar em tudo em segundos. Levamos os gatos para a casa do ex-namorado da minha filha. Agora, vou ver o que fazer, se o prédio vem abaixo, estou me sentindo desamparada", disse ela.

Comerciante tem prejuízo

O comerciante Willian Reis, que desde 1985 tem um loja de móveis na rua, ainda não contabilizou o tamanho do prejuízo.

"Eu estaria sendo leviano se estimasse um valor, mas deixei de fazer entregas, de receber e fazer pagamentos, de atender ao telefone e de fazer vendas, porque as portas estão fechadas".

Segundo ele, essa é a primeira vez que a rua é interditada por causa de problemas na estrutura de prédios. "Aqui sempre fecha por causa de enchente, mas é a primeira vez que vejo fechar por causa de obra". Ele conta que não ouviu nenhum estalo na loja, que fica ao lado do primeiro prédio interditado.

Segundo o subsecretário de Defesa Civil, cerca de 190 pessoas deixaram 91 unidades residenciais. Algumas pessoas foram levadas para uma triagem na subprefeitura do Centro, e de lá, muitos seguiram para casas de familiares.

O conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) Antônio Eulálio Pedrosa Araújo e uma equipe da Defesa Civil fazem uma vistoria numa obra próximo ao local, que segundo Antônio, pode ter abalado a estrutura dos imóveis interditados.

"Tudo está indicando que a obra seja a causa do problema. O motivo é o rebaixamento do solo. Eles estão escavando o solo para fazer um estacionamento e, a escavação já tem 20 metros. Por isso, a fuga do material do solo no entorno é o que provocou o rebaixamento", explicou ele.


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Alagamento na Zona Leste de SP afeta estações de esgoto da Sabesp

Sistemas elevatórios estão sem funcionar após chuva da terça.
Enchente ainda atinge casas e deixa moradores sem telefone nesta quinta.

Do G1, com informações do SPTV


O alagamento que ainda atinge parte da Zona Leste de São Paulo nesta quinta-feira (10) afetou também as estações elevatórias de esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo que atendem a região. Com isso, o sistema ainda está sem funcionar, espalhando esgoto pelas ruas. Além disso, a enchente também prejudica os moradores – que estão sem telefone e com a água na altura da cintura em alguns locais.

Veja o site do SPTV

Na região do Jardim Romano, é difícil identificar o que é rio e o que é rua. A inundação alcança uma distância de seis quarteirões do Rio Tietê estão alagados. Alguns moradores enfrentam a enchente; outros, usam pedaços de madeira como barco.

Não chove há dois dias na área, mas o nível da água baixou poucos centímetros. Os moradores dizem que isso acontece porque as comportas da eclusa do rio estão fechadas.



Em algumas casas, os moradores continuam convivendo com a água. Em outras, onde o nível chegou à cintura, as pessoas foram retiradas e abrigadas em um colégio estadual.

De acordo com a Sabesp, os sistemas elevatórios do esgoto só poderão voltar ao normal após o escoamento das águas. As estações ficam a três metros de profundidade no solo. Segundo a Sabesp, as bombas e motores provavelmente foram danificados e terão que ser retirados. Sem o funcionamento, o esgoto não chega às estações de tratamento e volta para as casas.

Por isso, até mesmo a água que sair das torneiras pode estar contaminada. A Sabesp e a Secretaria de Estado da Saúde irão distribuir pastilhas de hipoclorito de sódio para descontaminar a água.

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Guerra às vezes é necessária para atingir a paz, afirma Obama ao receber Nobel

Negociações não vão parar terroristas, argumentou presidente americano.
Ele justificou a ação militar americana no Afeganistão e pediu diálogo.

Do G1, com agências internacionais


O presidente dos EUA, Barack Obama, recebeu nesta quinta-feira (10) o Prêmio Nobel da Paz de 2009 em uma cerimônia em Oslo, na Noruega, em um discurso humilde, mas duro, em que não se esquivou do tema da guerra e afirmou que às vezes os "instrumentos da guerra" são necessários para atingir a paz.

Obama começou sua fala citando alguns laureados anteriores com o prêmio, lembrando que não pode se ombrear em importância histórica com alguns deles, como o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. Ele disse que, comparado com seus antecessores, seus feitos são "escassos" até agora.

Leia mais sobre a premiação de Obama com o Nobel da Paz de 2009

Foto: Bjorn Sigurdson / AP

Obama discursa após receber Nobel da Paz no City Hall, em Oslo (Foto: Bjorn Sigurdson / AP)

Veja mais fotos da entrega do Nobel a Obama

Em seu discurso no auditório municipal de Oslo, Obama citou logo de cara o fato de os EUA estarem envolvidos na guerra do Afeganistão e justiificou o uso da força no conflito, que herdou do governo republicano de George W. Bush.

Obama inclusive criticou as regras da guerra no combate aos acusados de terrorismo, numa censura implícita ao governo Bush.

Leia também: Bush merecia mais o prêmio, diz acadêmico conservador

Segundo Obama, o conflito é necessário para "combater o mal no planeta" e garantir a segurança dos Estados Unidos, mas sem o sacrifício dos ideais norte-americanos.

O fato de Obama ter autorizado o envio de mais 30 mil soldados para o front afegão, em uma decisão que qualificou de "vital", foi alvo de críticas ao longo das últimas semanas e considerada contraditória com o recebimento do prêmio.

Custos da guerra

De acordo com o democrata, a guerra às vezes é necessária, apesar de que seus custos podem ser elevados. Ele afirmou que os instrumentos da guerra são exigidos para garantir a paz, principalmente quando há "razões humanitárias" em jogo.

Obama afirmou que "negociações" não vão forçar a rede terrorista da al-Qaeda e seus aliados a baixar as armas na região do Afeganistão e do Paquistão, foco da guerra ao terrorismo no seu governo.

Foto: Olivier Morin / AFP

Obama recebe do presidente do comitê do Prêmio Nobel, Thorbjoern Jagland, medalha e diploma (Foto: Olivier Morin / AFP)

O americano também disse que os EUA não podem "ignorar" a existência de países com arsenais nucleares no Oriente Médio e na Ásia.

Ele citou literalmente a Coreia do Norte e o Irã, dizendo que esses países não podem "quebrar as regras" do jogo internacional, como estão fazendo até agora nas negociações internacionais.

Obama defendeu sanções internacionais "adequadas" contra esses países, que enfrentam impasses com as potências internacionais na questão nuclear.

'Guerra santa'

Obama, mantendo outra tradição de seu mandato, também voltou a acenar pacificamente ao mundo islâmico, dizendo claramente que a guerra contra o extremismo não é uma guerra contra o Islã. "Nenhuma guerra santa pode ser um guerra justa", disse Obama.

Justificativa

Antes do discurso de Obama, no início da cerimônia, o presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, voltou a defender a decisão de premiar Obama, respondendo às frequentes críticas de que essa premiação teria sido "prematura".

No entender de Jagland, Obama conseguiu, na Casa Branca, "mudanças determinantes" em um "curto espaço de tempo".

Essa defesa da escolha já havia sido feito à época do anúncio da premiação, que de certa forma surpreendeu o mundo, pois Obama não era citado nas listas de favoritos ao prêmio.

Leia também: Nobel da Paz também premia intenções, diz analista ao G1

Logo depois do discurso de Jagland, Obama recebeu a medalha do Nobel, o diploma e o cheque equivalente a US$ 1,41 milhão, que ele já anunciou que vai doar à caridade. Ele recebeu um aplauso de um minuto depois de receber as premiações.

Foto: AFP

O presidente dos EUA, Barack Obama, e a primeira-dama, Michelle, chegam à festa de premiação do Nobel da Paz, em Oslo, na Noruega. (Foto: AFP)

Entrevista

Já na chegada à capital norueguesa, Obama disse em entrevista que havia "candidatos melhores que ele" a receber a premiação, mantendo o tom de humildade que adotou desde o anúncio da premiação.

A declaração de Obama foi feita ao lado do primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, quando o americano assinou o livro de convidados do Instituto Nobel.

"Não duvido de que havia outros que eram talvez mais merecedores", disse Obama. Stoltenberg retrucou dizendo que o prêmio foi "bem merecido".


"Não posso pensar em ninguém mais que tenha feito tanto pela paz durante o ano", disse.

O democrata também felicitou o comitê do prêmio por "dar voz aos que não têm e aos oprimidos do mundo".

Ele também ratificou o compromisso de começar a retirar as tropas do país asiático em julho de 2011. Segundo ele, trata-se de um compromisso "inequívoco".

Conheça alguns dos desafios pela paz que Obama tem pela frente

Foto: Jewel Samad / AFP

Obama assina livro de laureados com prêmio Nobel na fundação que promove o prêmio, em Oslo, na Noruega (Foto: Jewel Samad / AFP)

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