10.12.09

Segurança do Flu espancado se recupera aliviado: 'Fiz o meu dever'


Com luxação no braço e muitas dores na costela, Márcio Barbosa revela que covardia começou após garantir a integridade física do ídolo Fred

Cahê MotaRio de Janeiro


A arrancada que resultou em 11 partidas de invencibilidade, sete vitórias e impediu um rebaixamento dado com o certo aoFluminense valeu para os jogadores o apelido de “time de guerreiros”. Entretanto, se há um verdadeiro gladiador tricolor, este não entra em campo. Pelo menos não para jogar. Trata-se de Márcio Barbosa. O segurança acabou virando o símbolo verde, branco e grená na batalha campal que se tornou o jogo da salvação, domingo, contra o Coritiba, no Couto Pereira.

Responsável pela integridade física dos jogadores, o profissional ignorou a ira da torcida paranaense e entrou em campo para proteger o elenco. Após mandar parte dos atletas para o vestiário, Márcio Barbosa foi cercado por cerca de 20 coxas-brancas, que o espancaram sem dó.

- O fator sorte influenciou, além da minha estrutura física. Se fosse uma pessoa mais franzina, poderia ser pior. Meu dever é zelar pela integridade dos jogadores, comissão técnica, e isso eu fiz. O resto, deixo a cargo da diretoria - disse o segurança.

Agência/Lance

Segurança Márcio Barbosa está com o braço esquerdo imobilizado

De repouso em casa, Barbosa se recupera de lesões no braço e na costela, que, segundo o próprio, ainda geram bastante desconforto:

- Estou recuperando, fiz todos os exames necessários: raio-x, tomografia, tudo do braço, face, costelas...Não foi uma fratura no braço, mas houve fissuras, luxações, além das dores das pancadas nas costelas.


Liberado pelo clube para se recuperar em casa, o profissional deve levar ainda cerca de 15 dias na fisioterapia para recuperação da lesão no ombro. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM ele revelou como o tumulto teve início.

- Assim que acabou o jogo, entrei em campo para tirar o Fred, avisei a ele que já havia torcedores do Coritiba invadindo, ele se retirou e eu segurei um torcedor. Aí, não teve como dar conta do resto.

Apesar das lesões, Barbosa agradece a sorte de não ter nenhuma lesão mais grave, como uma fratura.

- Um tumulto daquela proporção, você teme coisas mais graves.

Aos 40 anos, Márcio Barbosa é segurança do Fluminense há 17 e revelou não ter ligação com nenhum tipo de arte marcial.

No longo período em que trabalha no clube carioca, o profissional foi obrigado a intervir em outras situações. Como em 21 de outubro de 2003, quando tentou apaziguar os ânimos nas Laranjeiras no dia em que Romário brigou com um torcedor que havia jogado galinhas no gramado.

10.12.09

Segurança do Flu espancado se recupera aliviado: 'Fiz o meu dever'

Com luxação no braço e muitas dores na costela, Márcio Barbosa revela que covardia começou após garantir a integridade física do ídolo Fred

Cahê MotaRio de Janeiro


A arrancada que resultou em 11 partidas de invencibilidade, sete vitórias e impediu um rebaixamento dado com o certo aoFluminense valeu para os jogadores o apelido de “time de guerreiros”. Entretanto, se há um verdadeiro gladiador tricolor, este não entra em campo. Pelo menos não para jogar. Trata-se de Márcio Barbosa. O segurança acabou virando o símbolo verde, branco e grená na batalha campal que se tornou o jogo da salvação, domingo, contra o Coritiba, no Couto Pereira.

Responsável pela integridade física dos jogadores, o profissional ignorou a ira da torcida paranaense e entrou em campo para proteger o elenco. Após mandar parte dos atletas para o vestiário, Márcio Barbosa foi cercado por cerca de 20 coxas-brancas, que o espancaram sem dó.

- O fator sorte influenciou, além da minha estrutura física. Se fosse uma pessoa mais franzina, poderia ser pior. Meu dever é zelar pela integridade dos jogadores, comissão técnica, e isso eu fiz. O resto, deixo a cargo da diretoria - disse o segurança.

Agência/Lance

Segurança Márcio Barbosa está com o braço esquerdo imobilizado

De repouso em casa, Barbosa se recupera de lesões no braço e na costela, que, segundo o próprio, ainda geram bastante desconforto:

- Estou recuperando, fiz todos os exames necessários: raio-x, tomografia, tudo do braço, face, costelas...Não foi uma fratura no braço, mas houve fissuras, luxações, além das dores das pancadas nas costelas.


Liberado pelo clube para se recuperar em casa, o profissional deve levar ainda cerca de 15 dias na fisioterapia para recuperação da lesão no ombro. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM ele revelou como o tumulto teve início.

- Assim que acabou o jogo, entrei em campo para tirar o Fred, avisei a ele que já havia torcedores do Coritiba invadindo, ele se retirou e eu segurei um torcedor. Aí, não teve como dar conta do resto.

Apesar das lesões, Barbosa agradece a sorte de não ter nenhuma lesão mais grave, como uma fratura.

- Um tumulto daquela proporção, você teme coisas mais graves.

Aos 40 anos, Márcio Barbosa é segurança do Fluminense há 17 e revelou não ter ligação com nenhum tipo de arte marcial.

No longo período em que trabalha no clube carioca, o profissional foi obrigado a intervir em outras situações. Como em 21 de outubro de 2003, quando tentou apaziguar os ânimos nas Laranjeiras no dia em que Romário brigou com um torcedor que havia jogado galinhas no gramado.

Advertisement

 

Copyright 2008 All Rights Reserved Revolution Two Church theme by Brian Gardner Converted into Blogger Template by Bloganol dot com